O TRE julgou por 4 votos a 3 a ação de investigação judicial eleitoral contra a prefeita Rosinha, o vice-prefeito Dr. Chicão e o então secretário de Comunicação, hoje vereador, Mauro Silva. Eles foram acusados de publicar matérias no site da prefeitura e com isto ter beneficiado a prefeita Rosinha, em sua reeleição em 2012. Com todo respeito aos ilustres juízes, Rosinha foi reeleita com 70 mil votos a mais que a soma dos outros cinco candidatos. Achar que o site da prefeitura tenha capacidade de influenciar os 170 mil eleitores que votaram nela é pouco razoável. Além disso qualquer pessoa que lida com comunicação sabe que não é a prefeita, o governador ou o presidente quem cuida do site institucional.
Da decisão, que ainda vai ser publicada, cabe recurso e temos confiança que essa decisão será revertida. E convenhamos a poucos meses do fim de um mandato onde tem realizado tantas coisas positivas para o município de Campos, não seria justo punir com cassação de mandato uma prefeita que está sendo acusada por publicação em site da prefeitura de matéria considerada não institucional.
A prefeita continua no cargo até o julgamento dos embargos e do recurso, mas é trágico, se não fosse cômico no país da Lava Jato querer afastar alguém por matérias num site da prefeitura. Enquanto isso, como está sendo noticiado por toda a imprensa do Brasil, o assalto que Sérgio Cabral promoveu aos cofres do Estado junto com Fernando Cavendish e outros integrantes da Gangue dos Guardanapos, continua sem nenhuma punição para seus autores como se estivessem acima das leis.