Como podem ver no vídeo acima, feito ontem à noite, não há outra palavra para definir o que ocorreu na Assembléia Legislativa: VERGONHA! E afirmo isso por vários motivos. O primeiro foi o uso desproporcional da força para conter uma manifestação na ALERJ, que em tese deveria ser a Casa do Povo. Segundo porque as medidas propostas pelo governador Pezão não resolvem o problema do Estado e aprofundam a crise das finanças, acabam com programas sociais numa hora em que o povo passa por dificuldades e algumas delas têm caráter nitidamente demagógico. Uma das medidas é a redução do salário do governador e dos secretários, isso representa 0,000000001% das despesas que precisam ser cortadas, pura demagogia achando que os funcionários públicos são idiotas.

O pacote não toca na raiz do problema da falência dos cofres públicos que está no uso de precatórios para compensar dívidas e pagar impostos correntes, as terceirizações escandalosas que ocorreram especialmente nas áreas de saúde, segurança e educação, que precisam ser revistas, e toca levemente na farra dos incentivos fiscais, mas continua mantendo isenções concedidas a termas, joalherias e outros setores que não contribuem para o crescimento do nosso estado. E claro, não revê o código de conduta ética das altas autoridades do Estado, implantado de mentirinha por Sérgio Cabral depois que o helicóptero caiu na Bahia para dar aparência de seriedade à sua safadeza com o dinheiro público do Estado. A corrupção causou prejuízo quase igual a todos os itens que citei.

Ou Pezão põe em prática uma comissão de ética independente, sem nenhum membro de seu governo, para apurar a conduta do seu secretariado e a sua própria ou vai fazer o que Sérgio Cabral fez quando nomeou Regis Fichtner para investigar os contratos da Delta logo depois que retornaram de uma festiva farra em Paris com Fernando Cavendish.


Julio Lopes, Fernando Cavendish e Regis Fichtner em Paris
Julio Lopes, Fernando Cavendish e Regis Fichtner em Paris


Comentários

07/12/2016

01:17

ANONIMO - XXX

Essa situação em que vive o Rio de Janeiro tem nome e sobrenome Sérgio Cabral, Sr. Pezão, Sr Paulo Mello, Sr, Eduardo Paes, a familia Picciani, que roubaram tanto mas tanto que não tem dinheiro nem para comprar papel higiênico e nem esparadrapo. Deveriam estarem todos presos e incomunicáveis e devolverem tudo o que roubaram, e tornar os bens indisponiveis e leiloados. Mas não é só o Rio Minas também, Rio Grande do Sul idem e assim o Brasil vai sendo destruido e riscado do mapa. A nossa credibilidade no exterior está abaixo de zero. Estamos isolados e fadados ao esquecimento. Vamos acabar como a Atlantida no fundo mar. E ainda tem gente que diz que Deus é brasileiro, estão é ofendendo a Deus. Triste muito triste, tudo isso, o certo está errado e o errado está certo. Estamos voltando a idade da pedra. Quem salva o Brasil quem?