Foi protocolada no último dia 8, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra Rafael Diniz e sua vice-prefeita. Os fundamentos são fortíssimos e o candidato eleito é acusado de abuso de poder econômico, abuso dos meios de comunicação e recebimento de contribuição vedada pela Lei Eleitoral. Independente desta ação, uma outra, que corre em segredo de justiça no âmbito federal, apura fraude nas eleições de Campos. No meio político e nas bolsas de apostas é quase uma unanimidade que diante das robustas provas em ambos os casos citados acima, Rafael governará Campos no máximo até maio, quando deverão ocorrer novas eleições. Aliás, foi o que ocorreu com Carlos Alberto Campista, o candidato apoiado pelo grupo do ex-prefeito Arnaldo Vianna naquela época, que acabou cassado e eleições suplementares foram realizadas em maio onde sagrou-se vencedor Alexandre Mocaiber. Quem conhece as peças não tem dúvidas que as chances de Rafael sobreviver politicamente são mínimas e ele tem consciência disso. Aliás, o secretariado, com raras exceções, consegue ser do nível do de Pezão, seu padrinho e inspirador na política.