Ontem denunciei durante o meu programa no Facebook, Encontro Marcado com Garotinho, mais uma das falcatruas da família Picciani, a sociedade com um defunto.
A história embora pareça hilária é uma fraude descarada. Joaquim Vivas Caravelas morreu em 21 de abril de 2011, aos 87 anos. Ele era acionista da Tamoio Mineração, empresa que forneceu brita para as empreiteiras que fizeram as obras olímpicas para a Prefeitura do Rio e para o Governo do Estado.
Dois meses após sua morte, em 29 de junho de 2011, consta que o morto, Joaquim Caravelas, compareceu à Junta Comercial do Estado para assinar de corpo presente (fraude) balanços financeiros da empresa da qual ele detinha 3/4 das ações. Em 2012, mais precisamente no dia 28 de setembro, o defunto "ressuscitou" novamente e apareceu num cartório para vender parte das ações da empresa avaliada em R$ 70 milhões para Jorge Picciani, presidente da ALERJ, e a seus filho, entre eles o atual do Ministro do Esporte do governo Temer, Leonardo Picciani.
O assunto é gravíssimo e merece um tratamento mais ágil porque trata-se de uma fraude milionária, pois a empresa, Mineradora Tamoio, ganhou rios de dinheiro fornecendo brita para as principais empreiteiras do Rio, a maioria delas envolvidas na Operação Lava Jato.
Com a palavra o Ministério Público Estadual.