Com todo o respeito ao ministro do STF, Luís Roberto Barroso, mas não creio que a liberação da maconha e da cocaína seja um caminho para a crise do sistema prisional. O ministro argumenta que pequenos traficantes são presos e atrás das grades acabam se transformando em grandes criminosos associados a facções criminosos. Mas é preciso observar que se liberarem as drogas o flagelo da dependência química vai atingir cada vez mais jovens, que depois de um tempo vão furtar e roubar para sustentar o vício, logo vão acabar em presídios da mesma maneira e o ciclo vicioso não será interrompido.
Pela minha experiência, de quem construiu as primeiras clínicas gratuitas para tratamento de dependentes químicos, que foram um sucesso no Estado do Rio de Janeiro, programa social que Cabral acabou, sai mais barato tratar um dependente químico do que o gasto com um presidiário. E tivemos um alto índice de recuperação nas clínicas inauguradas por mim e Rosinha, conforme podem relembrar abaixo.