O novo Procurador Geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, que tomou posse em janeiro, foi cirúrgico na sua análise da grave situação que vive o nosso estado: "Nós, do Rio de Janeiro, sabemos muito bem os efeitos danosos e deletérios que o descaso e a corrupção trazem para a nossa sociedade. Ostentamos, juntamente com o estado do Maranhão, o posto de pior ambiente de negócios do Brasil. As principais mazelas e fraudes ocorrem aqui em nosso estado". A que ponto o Rio de Janeiro chegou com Cabral e Pezão. Hoje somos comparados ao Maranhão nas mazelas, nas fraudes, na corrupção.
Aliás, não custa lembrar um episódio deprimente ocorrido há alguns anos, logo depois de Eduardo Paes ter sido eleito prefeito. Cabral e Paes estavam em Brasília quando encontraram o senador José Sarney. Cabral pediu a Paes para beijar a mão do "mestre", no caso Sarney. Bem, Cabral chamava Sarney de "mestre", mas ele superou-o e muito em matéria de corrupção.