A confirmação dos depósitos de propinas pagas pela Odebrecht a Aécio Neves, numa conta bancária em Nova Iorque, que era operada por sua irmã, Andrea Neves, sua principal conselheira política é um tiro mortal na cabeça de Aécio Neves. As propinas eram relativas às obras de uma usina da CEMIG (empresa de energia elétrica mineira) e à construção da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, que - vamos relembrar - tinha custo previsto de R$ 550 milhões e acabou custando R$ 1,7 bilhão, é o Maracanã de Aécio. Está bem claro que não se trata de doação eleitoral por caixa dois, é propina por obras, depositada em conta no exterior. Aécio pode esquecer o sonho da presidência da República.
Em tempo: Circula nas redes sociais uma imagem que retrata bem, usando a expressão do título desta postagem, a derrocada de Aécio.