Para Michel Temer pior do que a greve e as manifestações da última sexta-feira foi a posição da maioria dos bispos da Igreja Católica no Brasil, que se posicionou contra as reformas trabalhista e previdenciária, inclusive estimulando os padres a abordarem o tema nas suas paróquias. Aliás, a mesma posição tomada pelas igrejas Metodista e Luterana. Para vocês terem uma ideia, de acordo com o IBGE, o Brasil tem 64% de católicos, e entre as nossas instituições, a Igreja Católica, desfruta de muito mais credibilidade e influência do que os sindicatos. Por isso, Temer, embora não vá expressar publicamente, ficou indignado com o apoio dos bispos católicos à luta contra as reformas. Não esperava um posicionamento tão contundente e maciço.