Passados 129 anos daquele 13 de Maio, o racismo trocou apenas de nome no Brasil, virou preconceito.
Pior ainda, deixou de ser apenas racial para transformar-se em social.
Todos os dias milhares de brasileiros humildes são discriminados em lugares públicos ou particulares apenas porque não tiveram a oportunidade de ter um trabalho e pudessem adquirir uma condição social melhor.
A esses irmãos brasileiros tem sido negado há séculos o direito a educação, moradia digna e direitos sociais mínimos, que devem ser oferecidos a todos os seres humanos.
No Brasil justiça social é chamada de esmola, distribuição de renda de populismo e respeito e amor ao próximo de demagogia cristã.
Por isso chegamos à sociedade lamentável que vivemos hoje, onde a intolerância contra os pobres, os negros e os trabalhadores aumenta dia a dia.
A escravidão hoje pode ser percebida na vida dos milhões de brasileiros excluídos de tudo, nas periferias das grandes cidades.
Enquanto a elite brasileira não entender que só seremos uma nação com a inclusão dos historicamente marginalizados, estaremos aprofundando o preconceito, a moderna forma de chamar a escravidão.
Que o dia de hoje seja de reflexão sobre o país que queremos.