Sempre, ainda transcorria o processo de impeachment de Dilma, defendi Diretas Já, vocês sabem disso. Mas só existem duas possibilidades de acontecerem agora. O TSE, como já há um precedente em eleição no Rio Grande do Sul, pode determinar, caso casse a chapa Dilma - Temer, a realização de eleições diretas, mas é pouco provável. Ainda assim haveria questionamentos ao STF, que não parece no momento propenso a seguir esse caminho. Então a alternativa para viabilizar as Diretas Já é a ampla e maciça mobilização popular, com o apoio da sociedade civil organizada e de instituições representativas, e, claro, com a adesão da mídia. Sem essa pressão conjugada, o Congresso não aprovará a emenda constitucional necessária. E convenhamos, é preciso reconhecer, que a pressão do Fora Temer, no atual momento, é muito maior do que pelas Diretas Já.