Reprodução do Radar online
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É sempre bom orar, pedir ajuda a Deus. Mas no caso dos irmãos Aécio e Andrea Neves não será um grupo de oração que vai ajudá-los a escapar da Justiça, muito menos estão enfrentando alguma batalha espiritual, como ela insinua na conversa telefônica interceptada, que alguém teria feito algum "trabalho" para atingi-los. O que os irmãos Neves precisam agora é de bons, muito bons advogados. Embora, por tudo o que foi descoberto até agora, incluindo as contas no exterior, acho que não há advogado que faça o "milagre" de livrá-los da condenação.

Comentários

29/05/2017

07:10

mariano - Rio

LAVA JATO Geógrafa Morreu Após Relatar Corrupção Em Obras No Rio Da Redação28/05/2017 A cada fase da Operação Lava Jato no Rio, a família de Priscila de Góes Pereira espera por respostas. Mais do que o esclarecimento sobre o suposto esquema de corrupção no Estado, eles querem saber quem matou a tiros a geógrafa aos 38 anos. Pereira era funcionária da gerenciadora de projetos e supervisão de obras do programa de despoluição da baía de Guanabara, o Psam (Programa de Saneamento Ambiental), iniciado em 2011. Durante os cinco meses em que ocupou o posto, relatou a familiares divergências com empreiteiros, colegas e oferecimento de propina. No dia 5 de outubro de 2015, ela estacionou seu carro próximo à estação do metrô Maria da Graça (zona norte). Uma pessoa se aproximou e atirou sete vezes. Investigação da Divisão de Homicídios indica um crime profissional. Embora ela tenha ficado cerca de dez minutos dentro do carro em frente à creche da filha, só foi atacada no estacionamento, local sem câmeras. Cerca de 20 pessoas foram ouvidas no inquérito, ainda sem conclusão. Celular e o computador da geógrafa foram apreendidos. A reportagem apurou que a principal linha de investigação é de que a morte tenha sido encomendada em razão de sua atividade profissional. As demais hipóteses foram descartadas. “Um dia ela chegou do trabalho e me disse: ‘Acredita que aqueles filhos da puta me ofereceram dinheiro?'”, relatou um parente, que pediu para não ser identificado. Pereira chegou em maio de 2015 ao Psam e tinha como função monitorar o andamento de obras e fazer a interface entre o Estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, que financia o programa. Dependia dos relatórios de sua equipe a liberação de novos recursos do banco para o governo. “Ela disse que foi numa obra com verba liberada mas que não tinha começado”, disse o irmão, Arcanjo Serrano Pereira Jr. Com temperamento explosivo, colecionou inimizades dentro e fora da Secretaria Estadual do Ambiente, pasta à qual o programa está ligado. A família a aconselhava a ter cuidado. “Ela dizia: ‘Aqueles velhos não vão fazer nada'”, disse a tia, Itaura Serrano. Nas conversas com familiares, a geógrafa não citou nomes dos envolvidos. A Lava Jato no Rio investiga um esquema supostamente comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) de cobrança de propina em obras de todas as áreas. Delações premiadas da Odebrecht e da Carioca Engenharia já mencionaram corrupção na Secretaria do Ambiente, mas sem citar o Psam. A geógrafa entrou no projeto por meio de Flávio Silveira, nomeado no mesmo período coordenador do Psam. Os dois se conheciam de trabalhos anteriores. “Éramos uma equipe nova e de fato a gente começou cobrando trabalho. Mas ela nunca me falou de corrupção. Ficaria muito surpreso se fosse algo daqui [a causa do homicídio]”, disse Silveira, atualmente assessor do Psam. Quando ela entrou no programa, duas obras de R$ 435 milhões estavam contratadas. Nenhuma delas envolve empreiteiras mencionadas no suposto esquema de corrupção. A Secretaria do Ambiente lamentou, em nota, que “o caso ainda não tenha sido concluído”. Disse ainda que “associar o Psam à Lava Jato beira à raia da leviandade”. “Não há nenhum inquérito, petição, indício ou menção ao Psam, nem mesmo a citação dele nos mais de mil vídeos que expõem denúncias da operação”, diz a nota. A secretaria também nega as irregularidades. Antes, a geógrafa estava desempregada há um ano. Havia deixado o cargo de assessora na Secretaria de Obras se queixando também de assédio de corruptos.”Saiu porque estavam roubando. Ofereceram R$ 200 mil para ela ser laranja”, disse o irmão da geógrafa. Três ex-funcionários da pasta estão presos, entre eles o ex-secretário Hudson Braga. Pereira trabalhou na recuperação da Região Serrana e em obras no interior do Estado. Nos dois casos, a Polícia Federal já encontrou indícios de corrupção. “Sempre que sai uma operação na televisão, esperamos que falem no nome dela”, disse a tia da geógrafa. Com informações da Folhapress. por taboola Links patrocinados Recomendado Para Você http://www.noticiasbrasilonline.com.br/geografa-morreu-apos-relatar-corrupcao-em-obras-no-rio/

29/05/2017

07:42

vigilante - rj

Não adianta rezar, o universo já decretou que esses políticos vão ter que pagar, todas as tentativas de se livrarem da responsabilidade fracassará.