Depois que o nosso blog tirou a máscara do prefeito Rafael Diniz, mostrando que ele já comprou, contratou ou pagou sem licitação R$ 80 milhões, jogando por terra sua falácia de que a prefeitura estava sem dinheiro, resolveu assumir definitivamente sua verdadeira face de carrasco dos servidores e do povo.
Como poderão ver abaixo, enviou à Câmara de Vereadores dois projetos de lei covardes. O primeiro acaba com o Cheque Cidadão e o segundo com a Passagem Social.
No caso do Cheque Cidadão, além de trocar o nome do programa, ele suspende o pagamento por 90 dias, aumenta em 50% a renda per capita exigida para as famílias receberem o benefício. E também cria uma série de obstáculos para que as famílias possam ter direito ao benefício.
No segundo projeto a Passagem Social subirá 100%, passando de R$ 1 (valor atual) para R$ 2, com um agravante colocado explicitamente na lei, e que demonstra qual é o interesse futuro do prefeito ao afirmar que “se por qualquer motivo a prefeitura deixar de pagar a diferença entre o valor da tarifa real e o subsídio pago pela prefeitura, os usuários ficam obrigados a pagar o valor integral da passagem”. Ocorre que no município de Campos, cuja extensão territorial é superior a 4.000 quilômetros quadrados, o equivalente a quatro vezes o antigo Estado da Guanabara, as passagens antes do governo Rosinha variavam de acordo com a distância do distrito, e algumas há 10 anos, anteriormente à implantação da Passagem Social chegavam a custar, a preços da época, R$ 14. Quanto custaria essa passagem no dia de hoje?
A atitude do prefeito Rafael Diniz atende somente a um interesse, dos empresários de ônibus, que sempre tentaram, através de boicotes, acabar com a Passagem Social.
Pelo que fez até agora e pelas decisões que acaba de tomar, Rafael Diniz assume sua identidade real, que tentou esconder durante a campanha eleitoral. Ele revela definitivamente que é um prefeito contra os trabalhadores, contra os mais humildes, contra os que precisam de ônibus para trabalhar, contra aqueles que necessitam de comida na sua mesa, ou seja, contra a grande maioria da população.
Rafael Diniz, sem máscara, assume que é o candidato de uma minoria preconceituosa e elitista, que não gosta de pobre, negro e trabalhador.