A resposta do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira é sintomática. "No momento" não há intenção de novo aumento de impostos, mas a situação será reavaliada em dois meses. Nas entrelinhas lê-se que o governo não descarta nada e já deve estar fazendo estudos sobre o que pode aumentar. Do jeito que o rombo fiscal se apresenta a tendência, pelo que se conhece da turma de Michel Temer, é partir para novo aumento de impostos. Tudo vai depender se haverá clima político daqui a dois meses. E o principal, se Temer continuará presidente daqui a dois meses. Mas com ele ou com Rodrigo Maia como interino, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles continuará. Logo podemos ir preparando o bolso.