O presidente Michel Temer pode até conseguir escapar da denúncia do Procurador Geral de República, Rodrigo Janot que o acusa de corrupção passiva. A gente está vendo uma compra de votos descarada que está comprometendo o ajuste fiscal, e que jogou às favas todos os escrúpulos da consciência, parafraseando o ex-ministro Jarbas Passarinho ao defender o AI-5 em 1968. Mas virá a segunda denúncia, ainda mais contundente, que na verdade parece que será duas em uma. Essa ficará para depois da votação de primeira no plenário da Câmara, provavelmente será apresentada em setembro, antes de Janot passar o cargo a Raquel Dodge. Isso significa que mesmo que Temer vença a primeira batalha continuará sangrando, e o pior, o Brasil afundando.