Ministro do TSE, Tarcísio Vieira
Ministro do TSE, Tarcísio Vieira
Ontem acompanhado dos meus advogados, estivemos no TSE, no gabinete do ministro Tarcísio Vieira. Na oportunidade ele teve a chance de folhear o último volume do processo original da operação e constatar que as diligências que foram solicitadas por minha defesa não estão nos autos do processo, ao contrário do que afirma o juiz Ralph Manhães.

Em função disso, o ministro solicitou ontem mesmo ao TRE que no prazo de 24 horas apresente informações sobre o andamento do agravo regimental interposto por nossa defesa e que "o juiz da 100ª Zona Eleitoral, também no prazo de 24 horas, apresente informações acerca da "sequência processual da ação penal 3470, devendo esclarecer a data na qual as diligências referidas foram juntadas aos autos, bem como se a defesa teve efetivo acesso ao respectivo resultado".

Inexplicavelmente o juiz e o TRE continuam afirmando que as diligências estão no processo, embora elas não estejam lá. Isso é incompreensível, inadmissível, e é preciso descobrir quem está mentindo, afinal as informações foram passadas anteriormente ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes. Quem o teria enganado, afirmando existir no processo diligências que nunca estiveram nele?

A própria OAB-RJ fez certidão, após manusear os autos, que inexiste no processo o resultado das diligências que o juiz Ralph Manhães afirma estarem lá. Inclusive a OAB estará ingressando hoje no TSE com recurso contra a decisão do TRE-RJ, que sequer quis apreciar o mandado de segurança impetrado contra o juiz Ralph Manhães pela Comissão de Prerrogativa da entidade.

Estou sendo julgado por juiz parcial.

Estou sendo julgado sem provas.

Estou sendo julgado com um claro cerceamento de defesa.

Estou sendo perseguido por um juiz que está mais preocupado em condenar do que em julgar, e o bom juiz é aquele que julga segundo aquilo que está nos autos, e forma sua convicção de acordo com provas.

Orientei meus advogados que se hoje, o cartório da 100ª Zona Eleitoral (Campos) se negar mais uma vez a entregar uma certidão confirmando que o resultado das diligências nunca esteve dentro dos do autos processo, e muito menos à disposição de meus advogados para que pudessem produzir uma defesa justa, não apresentem a minha defesa final, pois para um tribunal de exceção, instalado pelo juiz de Campos, Ralph Manhães, com o apoio do promotor Leandro Manhães, os argumentos da defesa não farão a menor diferença, porque a decisão de condenar não é técnica, é política e está pronta desde o início da "operação chequinho".

Esclareço que sem as respostas às diligências minha defesa fica impossibilitada de confeccionar uma peça jurídica consistente para desmentir as alegações finais do Ministério Público. Acho inclusive que toda a chicana jurídica promovida pelo juiz Ralph Manhães tem o objetivo de esconder a verdade deste processo, que é: NÃO HOUVE CRIME.

Em tempo: Para que não reste nenhuma dúvida vamos publicar daqui a pouco no blog as páginas finais do processo para que todo mundo jurídico saiba que o juiz Ralph Manhães está mentindo ao dizer que o resultado das diligências está no processo.

Comentários

03/08/2017

11:51

Alexandra Santana - camposdos Goytacazes

não se preocupe Deus é contigo

03/08/2017

12:00

Dalcir Machado - Angra dos Reis

Governador é lamentável, mas no TRE do Rio, tudo é possível, eu também fui vítima de um caso parecido: um recurso nosso foi negado sob alegação de falta de provas. É verdade, porque o volume que continha as fralde, ou seja, os boletins de urnas estavam em um único volume, que o TRE não apresentou na seção de julgamento, mas como provei a existencia das provas nos autos, vergonhosamente, o julgamento foi anulado, não tinha outro jeito. Muito parecido com este processo de campos. É preciso muito cuidado!!!!!!

03/08/2017

03:07

Daniel Vianna - Mesquita

Quer dizer que o promotor é Manhães, o juiz é Manhães e o delegado é ... Manhães? Algo me diz que em Campos todas as manhães (sic) têm sido iguais. Mas ainda bem que esse tipo de coisa não acontece no Brasil, como diria aquele personagem do Benvindo Siqueira, mas "só se for na França". Abaixo os tribunais de exceção. Pela reforma do judiciário imediatamente.

03/08/2017

09:15

Luis Antonio - SãoHonç...

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