Um delator narrou à força-tarefa da Operação Lava Jato que pelo menos dois contêineres de próteses vencidas foram incinerados no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), cujos contratos são investigados por supostas fraudes. Nesta quarta-feira, a Polícia Federal pôs nas ruas 180 agentes para prender 22 suspeitos de cartel e desvios na saúde do Rio, que agoniza. 15 mil pessoas aguardam na fila para a colocação de próteses, segundo dados do próprio INTO.

Braço da Lava Jato no Rio, a Operação Ressonância, mandou de volta para a cadeia Miguel Iskin, apontado como "líder" dos desvios na Saúde do Estado. Ele teria prestado serviços para um suposto "clube de empresas", como a Procuradoria da República classifica o cartel de grupos do setor, que atuava desde 1996 para eliminar o caráter competitivo de licitações.

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