O ex-governador Anthony Garotinho está observando atentamente as movimentações no tabuleiro político em âmbito nacional e regional. Ele avalia que a temperatura vai aquecer.

GOVERNO BOLSONARO

Garotinho acredita que crise do presidente com a bancada do PSL agrava o ambiente de vulnerabilidade para o governo, porque a base aliada que resta a Bolsonaro não é capaz de blindá-lo contra eventuais processos de impedimentos decorrente de atos de improbidade.

Segundo ele, agora o presidente terá até mesmo ex-aliados dispostos a operar abertura de processos investigatórios no ambiente em que sobram elementos de convicção para motivar esses procedimentos.

A queda de Bolsonaro já movimenta a bolsa de apostas. Vale lembrar que o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também já cogitou que o “mito” não terminará o mandato.

Neste caso, assumiria o vice-presidente Hamilton Mourão, mas para Garotinho isso poderia ocorrer por pouco tempo.

“Já existe na Câmara dos Deputados propostas para instalação de uma CPI das Fake news. O que poderá emergir é um acordo entre o parlamento e o Supremo para tocar adiante”, destaca.

Se ficar comprovado que Bolsonaro utilizou-se desse instrumento para se eleger, haverá cassação da chapa. Sequência: “Mourão também cairia, Rodrigo Maia assumiria a presidência e convocaria novas eleições. As Forças Armadas seriam testadas”, diz Garotinho.

GOVERNO DO RIO

Garotinho considera que o governador Wilson Witzel (PSC) está imerso em uma sucessão de erros. Um deles foi travar um embate com o presidente Jair Bolsonaro, sendo o governo Federal o grande credor e fiador do endividamento do Estado do Rio.

“Brigou no momento completamente inoportuno. Se a União resolver cobrar os juros da dívida do Rio de Janeiro, vai inviabilizar o Estado financeiramente”, afirma.

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