Pode parecer inacreditável, mas o que os senhores vão ler é a mais pura verdade. O escritório da mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo Cabral, além de advogar para o Metrô, também advoga para o grupo Facility, cujos contratos com o Estado ultrapassam a soma de R$ 1,2 bilhão.

No contrato social do escritório de advocacia, a mulher de Cabral é detentora de 70% das ações, ou seja, de tudo o que o escritório fatura 70% vai para o bolso da senhora Cabral. Um de seus clientes é a empresa VIGO CENTRAL DE SERVIÇOS LTDA, que pertence ao Grupo Facility. Adivinhem quem é o advogado que defende a empresa? Trata-se de Sérgio Coelho e Silva Pereira, ex-marido da atual mulher de Cabral e que continua sendo seu sócio, minoritário, no escritório de advocacia.

Veja o processo abaixo que tramita na 7ª Vara de Fazenda Pública.





Mas a mutreta de Cabral com o Grupo Facility, do qual a sua esposa é advogada, não termina aí, apenas na advocacia. Em documento oficial do DETRAN que os senhores vão ver abaixo, dos mais de R$ 13 milhões, gastos com mão-de-obra terceirizada, quase R$ 10 milhões foram pagos ao Grupo Facility, somente no mês de fevereiro. E mais: as outras empresas, comenta-se no mercado, que além de possuírem uma fatia mínima, ainda têm que pagar pedágio ao Grupo Facility, para participar de qualquer serviço na área estadual.





Onde está o Ministério Público Estadual?

O que fazem, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e outros órgãos ligados à Receita Federal, que não investigam a cumplicidade (dizem até sociedade) de Cabral com seu “amigo oculto”?

Será que é normal o grupo, que hoje, mais fatura em contratos de prestação de serviço ao Estado ser defendido na Justiça pelo escritório da mulher do governador?

A verdade está perto de vir à tona. E pelo que dizem não vai sobrar pedra sobre pedra no governo do Estado do Rio de Janeiro. Embora tentem abafar e transformar tudo numa grande pizza, o “pizzaiolo” já foi avisado que passou da hora de tirar a pizza do forno. A coisa vai queimar.

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