Reprodução da Folha on line
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Mais uma denúncia que este blog vem fazendo se confirma. Na semana passada mostrei que o vice-governador Pezão estava telefonando para os prefeitos os chantageando politicamente. A mensagem de Pezão era clara. Cabral, caso seja reeleito, vai liberar verbas para os municípios, de acordo com a votação que lhe for dada, e também ao seu candidato ao Senado, Jorge Picciani, em cada município. O recado era claro: se Cabral e Picciani não tiverem boa votação, o município será prejudicado na hora de liberar verbas. Isso é abuso do poder político. Mais claro impossível.

Teve gente que não acreditou. Agora está aí. O Ministério Público Eleitoral recebeu uma gravação da reunião com o prefeito de Italva, onde ele pressiona “em tom ameaçador” funcionários contratados a votarem neles, para que o município não seja penalizado. Está documentado. A prova tem valor legal, segundo o MPE, porque foi uma gravação de um evento público.

Mas vejam só por curiosidade como O Globo dá essa matéria. Insinua com a ação do MP é porque o prefeito de Italva pediu votos em horário de expediente. Eles sabem que não é nada disso, mas preferem mentir para proteger Cabral.





Até que enfim que o MP acordou. Resta saber no que isso vai dar. Se a lei prevalecer, se o TRE julgar pelas provas e não politicamente, como fez no meu caso, a candidatura de Cabral tem que ser cassada. Alguém acredita nisso?

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