A maior emergência pública da América Latina, no Hospital Souza Aguiar está completamente abandonada pelo prefeito Eduardo Paes. Assim como seu “padrinho” Cabral só querem saber de inaugurar UPAs onde faltam médicos e remédios.

Nos postos de saúde, tanto municipais e estaduais falta de tudo. Deixam pessoas morrer num total descaso, como no caso do menino que a Justiça determinou a compra de um balão de oxigênio e durante meses os secretários de Saúde, de Cabral e de Paes, “brincando” com a vida dessa criança, ficaram jogando a responsabilidade um para o outro. Uma epidemia de dengue já está instalada no Rio de Janeiro e deve explodir em dezembro, segundo os epidemiologistas.

A taxa de óbitos do Souza Aguiar é assustadora. O tomógrafo – só existe um na maior emergência do Rio – já esteve quebrado vários dias em junho e em julho. Agora mais 11 dias. Onde vamos parar?

Cabral e Paes ficam posando para fotos de propaganda como essa acima, onde se lê “saúde presente”. Onde que está presente, além de nas propagandas que espalham por todos os cantos?

Paes está patrocinando um genocídio no Souza Aguiar.

Procurado ontem pela imprensa, o prefeito alegou que estava ocupado e não quis falar no assunto. Vejam abaixo, na reprodução da capa de O Dia (edição desta quarta), como Paes estava ocupado. Olhem o estado do prefeito, de latinha de cerveja na mão, numa euforia que só vendo, sambando com uma mulata e depois ainda se meteu a tocar chocalho ao lado do filho de Cabral. Quem estava lá diz que Paes na verdade não tocou nada, só chacoalhava o instrumento. Aliás, pelo comportamento na foto, eu como pai, embora Cabral não seja meu amigo, dou-lhe o conselho de não deixar seu filho andar muito com Paes que não é boa companhia, basta ver o seu estado. O detalhe é que Paes estava numa inauguração, já imaginaram no horário de lazer? Que prefeito é esse!

Enquanto Paes se divertia e não queria falar de problemas mais pessoas morriam no Souza Aguiar. O Rio de Cabral e Paes vai de mal a pior!