Reprodução de O Globo (edição de sexta 14/01)
Reprodução de O Globo (edição de sexta 14/01)


Não é de hoje, que venho pedindo que alguém dê uma explicação séria e sensata ao convênio da prefeitura do Rio, e agora do governo do Estado com a Fundação Cacique Cobra Coral. Uma médium, Adeilaide Scritori, afirma ter poderes para desviar chuvas através dos espíritos que diz receber. Não quero entrar em discussão religiosa.

No ano passado quando da tragédia de Angra dos Reis, a médium afirmou que não havia sido solicitada pelo governo do Estado, se não teria desviados as chuvas para Buenos Aires. Está tudo registrado nos jornais. No réveillon, o prefeito Eduardo Paes mandou fazer uma área vip na praia de Copacabana para a médium afastar as chuvas. E agora?

Vocês que não acham que já passou dos limites, essa brincadeira de mau gosto? Está na hora das autoridades, especialmente o Ministério Público apurarem o uso dessa instituição (Fundação Cacique Cobra Coral) com a finalidade de liberar dinheiro da prefeitura (Eduardo Paes) e agora do governo do Estado, leia-se Sérgio Cabral. Sim, porque para quem não sabe a primeira ação de Cabral depois da tragédia, ainda estava passeando nos Estados Unidos foi ligar para a sua assessoria e mandar assinar o convênio com a Fundação Cacique Cobra, como mostra a reprodução acima.

Com a palavra o Ministério Público.

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