Manchete reproduzida de O Globo on line
Manchete reproduzida de O Globo on line


Só mesmo no Rio de Janeiro que são tomadas soluções desse jeito. Fecha-se um hospital para depois ver como é que fica. Agora é o Hospital da Polícia Civil que funciona na Praça Mauá. Cabral decidiu ceder o prédio para o prefeito Eduardo Paes fazer um museu dentro do projeto Porto Maravilha. Só que o governador anunciou que os policiais civis sairiam ganhando porque iria construir um novo e mais moderno hospital para a instituição.

É claro que nada disso aconteceu. O hospital foi desativado e ainda nem está definido o terreno da nova unidade. A promessa agora é que em seis meses será erguido um hospital nos moldes das UPAs, com conteiners. Até lá alguns serviços foram transferidos para a Academia de Polícia, onde vão funcionar precariamente e outros simplesmente suspensos.

Se Cabral agir como fez com o Hospital Pedro II, em Santa Cruz que pegou fogo em outubro do ano passado e até hoje nada aconteceu, os policiais civis podem esperar sentados.

Aliás, na gestão de Cabral já foram fechados os hospitais, de Infectologia, que ficava no Caju; o IASERJ, na Praça da Cruz Vermelha; e o de Barra de São João. O único que foi inaugurado foi o Hospital da Mulher, em São João de Meriti, que Rosinha deixou bem adiantado.

É assim que a saúde é tratada no Rio. Hospitais fecham em vez de novos serem inaugurados e os existentes serem reformados. Continuamos andando para trás.

Comentários