A manchete da capa de O Dia, mostra que a Defensoria Pública da União suspeita que quebraram 40 ambulâcias para forçar a compra de novas
A manchete da capa de O Dia, mostra que a Defensoria Pública da União suspeita que quebraram 40 ambulâcias para forçar a compra de novas


Nunca tomei conhecimento em toda a minha vida pública, de um ato de improbidade administrativa que fosse tão perverso contra a população. Quebrarem ambulâncias de propósito e abandoná-las num pátio para forçar uma situação de emergência que justifique a compra de veículos novos por R$ 7,5 milhões é inconcebível. Neste caso, os R$ 7,5 milhões, que são muito dinheiro, nem é o mais grave. Quantas pessoas morreram nos últimos meses porque não foram socorridas a tempo? E quantas não tiveram seus estados de saúde agravados pela demora no socorro?

Vou dizer aqui uma coisa que pode chocar alguns, mas é a pura realidade. Os responsáveis por essa decisão, caso seja confirmada a suspeita da Defensoria Pública da União, só podem ser chamados por um nome: ASSASSINOS! É esse o único nome para quem intencionalmente impede o socorro de pessoas que necessitam de atendimento médico urgente.

Confesso que essa notícia me deixou em estado de choque. A que ponto chegou o governo Cabral. E o mais impressionante. Essas ambulâncias não quebraram todas no último mês. Logo, o responsável não pode ser o novo secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões (está há pouco mais de um mês no cargo). Quem tem culpa no cartório obviamente é o seu antecessor que comanda a corrupção na Saúde: Sérgio Côrtes.

Lamentavelmente quem está denunciando essa situação, cobrando explicações e mostrando disposição para investigar, mais uma vez não é o MP do Rio de Janeiro. Por outro lado, pela investigação estar a cargo da Defensoria Pública da União podemos ter esperança de que vá fundo e não seja abafada. O Estado do Rio de Janeiro está no fundo do poço e ninguém faz nada. Que tristeza!

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