Reprodução do Informe JB
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O ditador Cabral quer rasgar a Constituição Estadual, e para tal, quer que o Supremo Tribunal Federal considere inconstitucional o artigo 101 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro que prevê que “a qualquer deputado ou comissão da Assembleia Legislativa é permitido formular requerimento de informação sobre atos do Poder Executivo e de suas entidades de administração indireta, até o limite de 12 requerimentos de informação e por requerente, constituindo crime de responsabilidade o não atendimento no prazo de 30 dias”.

Cabral quer o sigilo de tudo o que acontece no governo e acima de tudo, quer, como nas ditaduras, que o STF o autorize a ignorar a Assembléia Legislativa para não ter que prestar esclarecimentos dos atos de governo. É verdadeiramente inacreditável. Mas vocês vão cair para trás com a alegação de Cabral: ”Alguns deputados fluminenses têm insistido em requerer informações a diversos órgãos e autoridades estaduais, maculando não só a harmonia institucional, mas criando embaraços à rotina administrativa”.

É muito cinismo. Para Cabral os deputados que pedem informações do governo, como é caso da minha filha Clarissa Garotinho e outros “maculam a harmonia institucional e criam embaraços”. Para Cabral harmonia institucional é quando todos se curvam ao que ele quer e balançam a cabeça.

Mas não resta dúvida que Cabral está desesperado por conta dos pedidos de informações sobre as suas viagens e outros mais. Como disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB) na Câmara sobre o meu requerimento de informações relativo às viagens de Cabral para convencer os petistas a blindarem o governador “É questão de vida ou morte”. Está claro, que Cabral não sobrevive se abrirem a caixa-preta das viagens. No desespero está apelando para tudo.

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