A primeira coletiva do interventor, general Braga Netto serviu apenas para formalizar o comando integrado agora pelo novo secretário de Segurança, general Richard Nunes e o chefe do Gabinete de Intervenção Federal, general Mauro Sinott.
Prefiro acreditar que a manutenção do comando da Polícia Civil e Polícia Militar seja temporário, e por curto período, enquanto terminam de fazer o planejamento. Com o coronel Wolney Dias e o delegado Carlos Leba, ambos sem autoridade perante seus subordinados não vamos a lugar nenhum.
Pelo menos não foram anunciadas medidas pirotécnicas ou mirabolantes. Mas, claro que para a população foi muito pouco diante das expectativas.
É claro que como fluminense torço para a intervenção na segurança pública acertar, ninguém suporta mais viver com o medo que tomou conta de todas as famílias. Mas o general Braga Netto admite que o que será feito no Rio de Janeiro - até por ser uma iniciativa pioneira, não imaginaríamos situação diferente - será um "laboratório". Ninguém sabe se vai dar certo.
Só faço um alerta. Se não atacarem os poderosos que protegem e/ou se aliam a criminosos, e que usam comunidades como "curral eleitoral" não iremos a lugar nenhum.