O Palácio do Planalto confirmou, na noite desta quinta-feira, que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acumulará a função de ministro interino do Trabalho por tempo indeterminado. A nomeação de Padilha foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Em outro ato, o presidente Michel Temer exonerou Helton Yomura, que pediu demissão do comando do ministério depois de ter sido afastado do cargo, pela manhã, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. "Diante das circunstâncias, e para evitar que o Ministério do Trabalho fique acéfalo, coloco o cargo à disposição para que delibere aquilo que melhor atenda ao interesse público", escreveu Yomura ao presidente.

O governo, em uma decisão acertada com o próprio PTB, não pretende manter um nome indicado pelo partido, como era o caso de Yomura. Ele é considerado apadrinhado político do presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson. O ex-deputado e sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), foram alvo de fases anteriores da Registro Espúrio.

Há pouco mais de um mês, o então número 2 da pasta, Leonardo Arantes, foi preso após ter a prisão preventiva decretada por Fachin na primeira fase da Registro Espúrio. Leonardo é sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), líder do partido na Câmara e também investigado na operação.

Comentários

07/07/2018

08:36

Guilherme - Rio de Janeiro

Hoje novamente na r. globo falou no intervalo "se a pessoa do mesmo sexo quer casar respeite". Quem manda aqui em casa sou Eu. Esse tipo de propaganda é uma jogada para dar margens para sair mais beijo de mulher com mulher e homem com homem em novelas. Eu sou contra casamento entre pessoas do mesmo sexo.

09/07/2018

02:11

Meralina - SP

Lembrando os presidentes da Câmara e Senado, no Brasil, o aborto é considerado como crime contra a vida humana.