Cláudio Castro foi à Nova York para evento patrocinado pela refinaria Refit (ex-Manguinhos), de Ricardo Magro. Ele sentou-se à mesa com o empresário, ladeado pelo advogado Tiago Cedraz, filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz, palestrante convidado, e Daniel Maia, concunhado de Tiago Cedraz diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Meses atrás, Castro nomeou como secretário de Fazenda do Rio o cientista político Juliano Pasqual, amigo de Tiago Cedraz que advoga para Ricardo Magro.
A refinaria aparece em segundo lugar na lista dos maiores devedores de ICMS do Estado. Os débitos perfazem um valor total superior a R$ 11 BILHÕES.
Por coincidência, antes do evento em Nova York, o empresário sentou-se para um bate-papo com dois secretários de Castro: Bernardo Rossi (à direita), do Meio Ambiente, e Rodrigo Abel, do gabinete do governador. Ninguém confirma a pauta, mas Ricardo Magro teria sido escalado pelo governador Cláudio Castro para dar conselhos ao seu vice, Thiago Pampolha, para que ele vá para o TRIBUNAL DE CONTAS, abrindo caminho para o presidente da ALERJ assumir o posto de governador. Castro renunciaria para disputar o Senado. Foram 50 milhões de conselhos, que deixaram o vice governador até com falta de ar. Isso mesmo 50 milhões de CONSELHOS. Como se sabe, Ricardo Magro, sempre foi um bom conselheiro.
O desfecho acontecerá neste final de semana, após uma conversa entre o governador e seu vice.
Sinceramente, diante do que acontece no Rio, o melhor conselho para o vice seria ficar sentado na cadeira e deixar os conselhos gordos do Magro de lado.
Apesar de sentar à mesa com RICARDO MAGRO, o governador disse à imprensa que não conversou com ele sobre nenhum assunto relevante com o empresário devedor contumaz.
É, pode ser.